Direitos da Saúde e do Paciente: Um Guia Essencial para Entendimento e Exercício

Direitos da Saúde e do Paciente

A saúde é um direito fundamental previsto na Constituição Federal de 1988, no Brasil, estabelecendo que todo cidadão tem o direito de acesso a serviços de saúde de qualidade, independente de sua condição socioeconômica. Este princípio orienta a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e de normas que regem a atuação do setor privado, visando garantir o acesso universal e igualitário à saúde. Contudo, o conhecimento sobre os direitos dos pacientes é frequentemente limitado, e muitos cidadãos não sabem como assegurar a defesa desses direitos. Este artigo aborda os principais direitos da saúde e do paciente no Brasil, explorando tanto o setor público quanto o privado.

1. O Direito Constitucional à Saúde

O artigo 196 da Constituição Brasileira estabelece que a saúde é “direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Isso implica que o Estado é o principal garantidor da saúde pública, devendo oferecer condições para que toda a população tenha acesso a serviços essenciais.

Esse direito se estende a todos os níveis de atendimento, desde a atenção básica até tratamentos mais complexos, como cirurgias de alta complexidade e acesso a medicamentos especializados. O SUS é o principal responsável por assegurar esse direito, oferecendo atendimento gratuito à população, mas o sistema privado de saúde também é regulado para garantir que os direitos dos pacientes sejam respeitados.

2. Direitos do Paciente: Autonomia e Informação

O paciente possui diversos direitos estabelecidos pelo Código de Defesa do Consumidor (no caso dos serviços privados) e pela legislação de saúde pública. Entre os principais, destaca-se o direito à informação adequada e clara sobre seu estado de saúde, diagnóstico, tratamentos disponíveis e possíveis riscos. Esse princípio é fundamental para garantir a autonomia do paciente em relação às decisões sobre seu corpo e tratamentos.

Além disso, o paciente tem direito a consentir ou não com qualquer procedimento médico. O “consentimento informado” é um direito essencial e significa que o paciente precisa ser completamente esclarecido antes de dar seu aval para intervenções cirúrgicas ou tratamentos que podem trazer riscos à sua saúde. Se for negado esse direito, o paciente ou seus representantes legais podem buscar amparo judicial.

3. Direito à Dignidade e Privacidade

A dignidade humana está no cerne dos direitos dos pacientes. Isso inclui o tratamento com respeito, sem discriminação de qualquer natureza, seja por raça, gênero, orientação sexual ou condição social. No ambiente hospitalar, os pacientes devem ser tratados com empatia e respeito, com proteção à sua integridade física e moral.

O direito à privacidade também é um ponto crucial. Os dados médicos do paciente são confidenciais e devem ser protegidos. Nenhuma informação sobre seu estado de saúde pode ser divulgada sem o consentimento do próprio paciente ou de seu responsável, exceto em situações previstas em lei, como notificações compulsórias de doenças.

4. Direito ao Acesso Igualitário

Um dos pilares do SUS é o acesso igualitário aos serviços de saúde. Isso significa que qualquer cidadão, independente de sua localização geográfica, deve ter acesso aos mesmos níveis de cuidado, incluindo atenção primária, atendimento especializado e cirurgias complexas.

No setor privado, os planos de saúde também são obrigados a seguir regras claras que garantem o acesso dos usuários aos serviços contratados, sem restrições indevidas. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regula as operadoras de planos de saúde para assegurar que os contratos sejam cumpridos, garantindo o acesso a consultas, exames e tratamentos previstos nos planos.

5. Direitos Relacionados ao Atendimento de Urgência e Emergência

Em situações de urgência e emergência, todo paciente tem o direito de receber atendimento imediato, independentemente de possuir ou não plano de saúde, bem como de sua condição financeira. Essa regra é válida tanto no sistema público quanto no privado. Os hospitais não podem recusar atendimento em casos emergenciais, e o não cumprimento dessa obrigação pode resultar em sanções severas.

A Constituição e a legislação brasileira determinam que qualquer hospital deve estabilizar o quadro de saúde do paciente em risco iminente, mesmo que seja necessário transferi-lo para outra unidade de atendimento, assegurando sua vida e integridade física.

6. Direito ao Acesso a Medicamentos e Tratamentos

A distribuição de medicamentos, especialmente aqueles de alto custo, é um tema frequentemente debatido no Brasil. O SUS é responsável por fornecer medicamentos essenciais gratuitamente, e há uma lista padronizada de medicamentos que devem ser oferecidos pela rede pública.

Nos casos em que o SUS ou planos de saúde não disponibilizam um medicamento ou tratamento necessário, os pacientes têm o direito de acionar a Justiça para garantir o acesso ao tratamento. A chamada “judicialização da saúde” tem se tornado um recurso frequente, especialmente para tratamentos mais caros ou inovadores, que não estão disponíveis nas redes pública e privada.

7. Direito à Continuidade de Tratamento

Outro aspecto importante é o direito à continuidade de tratamento. O paciente não pode ser interrompido no meio de um tratamento essencial, exceto em casos específicos e justificados. Isso é especialmente relevante no caso de pacientes com doenças crônicas, como diabetes ou câncer, que necessitam de cuidados contínuos.

No setor privado, os planos de saúde têm a obrigação de garantir a continuidade do atendimento, mesmo em situações de transição contratual ou administrativa entre operadoras, assegurando que os pacientes em tratamento não sejam prejudicados.

8. Proteção contra Abusos no Setor Privado

No Brasil, o setor de saúde suplementar é regulado pela ANS, que protege os consumidores de abusos por parte de operadoras de planos de saúde. Entre os principais direitos do paciente nesse setor, está a impossibilidade de recusa injustificada de cobertura. As operadoras são obrigadas a cobrir tratamentos que estejam previstos no rol de procedimentos da ANS e não podem aumentar mensalidades ou rescindir contratos unilateralmente em casos de doença grave.

A ANS também estabelece regras sobre prazos máximos de atendimento, garantindo que os pacientes possam agendar consultas, exames e cirurgias em tempo hábil.

9. Direito ao Tratamento Humanizado

A humanização do atendimento de saúde é um princípio defendido tanto pelo SUS quanto pelo setor privado. Isso inclui a garantia de um atendimento que respeite as particularidades de cada indivíduo, levando em conta não apenas o aspecto físico, mas também o psicológico e emocional do paciente.

O tratamento humanizado também está relacionado ao direito de o paciente ter acesso a visitas de familiares, especialmente em casos de internação prolongada, respeitando os horários e normas das instituições.

Conclusão

O conhecimento dos direitos à saúde e dos pacientes é essencial para que a população possa exercer sua cidadania de forma plena. Tanto o SUS quanto o setor privado têm obrigações definidas para assegurar que todos os indivíduos recebam o cuidado necessário com respeito, dignidade e eficiência. Estar ciente desses direitos permite que os pacientes reivindiquem um tratamento adequado e lutem contra abusos, fortalecendo o sistema de saúde como um todo e garantindo uma sociedade mais justa e saudável.

Fonte: https://www.fabianalonghi.com.br/

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Planejamento sucessório e patrimonial: oportunidade de proteger seu patrimônio antes da mudança tributária

Nos últimos tempos, uma série de mudanças na legislação tributária brasileira tem colocado em destaque a importância do planejamento sucessório para proteger o patrimônio familiar. Uma dessas mudanças é a transição de Estados que anteriormente adotavam alíquotas fixas do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) para um modelo progressivo. Isso significa que é hora de agir, pois o prazo para aproveitar as alíquotas fixas está se esgotando.

Nos Estados que possuem alíquotas fixas de ITCMD independentemente do valor da herança ou doação (tais como como São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná, entre outros) serão obrigados, com a reforma tributária, a adotar alíquotas progressivas, que variam conforme o montante transmitido, limitadas a 8%, teto para a cobrança do imposto nos termos da Resolução n° 9/1992 do Senado Federal.

Por exemplo, em São Paulo, onde se aplica atualmente a alíquota única de 4%, já há um projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O Projeto de Lei n° 7/2024 (PL 7/24), de autoria do deputado estadual Donato (PT), tem como objetivo substituir a alíquota fixa atual ITCMD para alíquotas variando de 2% a 8%, a depender do valor da herança ou doação.

É claro que se os projetos de lei dos Estados para a implantação dessa mudança forem aprovados e convertidos em lei ainda neste ano, a eficácia das novas alíquotas instituídas deverá observar os princípios da anterioridade anual e nonagesimal, de modo que as alterações propostas entrem em vigor a partir de 2025, e desde que decorrido o prazo de 90 dias contados a partir da data da publicação da lei.

Portanto, eventuais transferências de ativos a título de herança ou doação realizadas nesses Estados com alíquotas únicas ainda estarão sujeitas à regra atual, independentemente do valor transmitido. Após, terão seu custo tributário substancialmente maior para os herdeiros.

Diante dessa situação, é crucial que as famílias ajam rapidamente para garantir que seus bens sejam protegidos da melhor forma possível. Tais mudanças requerem estudo minucioso promovido por advogados e consultores especializados na área do planejamento sucessório e patrimonial, o que pode levar um certo tempo dependendo da particularidade e da complexidade enfrentada na análise. Logo, é importante que as pessoas ajam antes que as mudanças entrem em vigor.

O planejamento sucessório e patrimonial é a chave para minimizar a carga tributária e garantir uma transição suave aos herdeiros. Estratégias como a elaboração de testamentos, a utilização de doações e a criação de estruturas societárias podem ajudar a reduzir os impactos fiscais e garantir a preservação do patrimônio familiar.

Portanto, se você ainda não realizou o planejamento sucessório, é hora de agir. O prazo está se esgotando e é importante garantir que seus bens sejam protegidos da melhor forma possível. Não deixe para depois, comece a planejar agora mesmo para garantir o futuro de sua família.

Manifestação em apoio à Amazônia e ao meio ambiente marcada para este mês em Belém, Pará

Em Belém (PA), as inscrições para o 22º Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente já estão abertas. O evento acontecerá de 24 a 26 de abril de 2024 e terá como tema “Amazônia e Mudanças Climáticas: uma atuação socioambiental estratégica e integrada”. Especialistas, acadêmicos, profissionais do direito e autoridades estarão reunidos para discutir questões relacionadas às mudanças climáticas sob uma perspectiva jurídica.

O congresso é promovido pela Associação de Membros do Ministério Público do Meio Ambiente (ABRAMPA) em colaboração com o Ministério Público do Estado do Pará (MP/PA). O objetivo é promover debates de qualidade sobre os desafios socioambientais no Brasil e buscar soluções através de pesquisas e experiências bem-sucedidas.

A escolha de Belém como cidade-sede é significativa, especialmente neste momento crucial em que o Brasil sediará a COP 30. O presidente da ABRAMPA, Alexandre Gaio, destaca a importância de discutir temas urgentes para o enfrentamento das mudanças climáticas e a proteção dos biomas brasileiros.

A programação inclui oito painéis abordando tópicos como criminalidade ambiental, acesso à justiça ambiental, combate ao desmatamento, responsabilidade socioambiental na cadeia produtiva e o papel do Ministério Público, entre outros temas relevantes na área ambiental.

O congresso contará com a participação de palestrantes renomados, como Miriam Leitão, Paulo Moutinho, Cláudio Aparecido de Almeida e promotores de justiça atuantes na defesa ambiental em todo o país. Além dos painéis principais, o evento terá lançamentos de obras jurídico-ambientais, reuniões paralelas e intercâmbios entre diferentes entidades e setores da sociedade.

Diversas instituições, como o Funbio, InpEV, Instituto Pragma, Banpará, CRIMFLO, UNODC e CONAMP, estão patrocinando o evento. A programação inclui oficinas, assembleias, abertura magna, lançamentos de livros e um coquetel de encerramento.

No dia 26 de abril acontecerá o 22º Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente com o tema “Amazônia e Mudanças Climáticas: uma atuação socioambiental estratégica e integrada”. O evento será realizado no Auditório Nathanael Farias Leitão, localizado no Edifício-Sede do MP/PA, em Belém – PA.

A programação inclui diversos painéis, como o de Criminalidade Ambiental Organizada e Logística Reversa de Resíduos, além de temas como Acesso à Justiça Ambiental, Unidades de Conservação e Extrativismo. O evento encerrará com debates relevantes sobre a temática.

A ABRAMPA, Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente, criada em 1997, é uma entidade sem fins lucrativos que reúne membros dos Ministérios Públicos com atuação na defesa do meio ambiente em todo o território nacional. Para mais informações sobre a associação e o congresso, você pode acessar o site oficial ou acompanhar as redes sociais.

O Impacto das Tecnologias Emergentes no Contexto Profissional: Uma Perspectiva Legal

Com o avanço das tecnologias, como inteligência artificial e automação, surgem desafios legais e trabalhistas significativos no ambiente de trabalho. Essas inovações estão impactando diretamente a legislação trabalhista, com implicações notáveis. Setores como alta tecnologia, automotivo e finanças estão adotando tecnologias avançadas, elevando a eficiência operacional e a vida útil dos equipamentos.

O uso crescente de sistemas automatizados levanta preocupações sobre a proteção de dados dos trabalhadores e assegurar seus direitos diante da substituição por máquinas. A coleta massiva de informações pessoais e a polarização do mercado de trabalho também são desafios decorrentes das novas tecnologias. A responsabilidade civil em casos de erros causados por máquinas automatizadas é um tema em destaque, exigindo análise cuidadosa das leis e questões tecnológicas.

Dra. Juliane Garcia de Moraes, advogada especializada em direito do trabalho, destaca a importância de atualizar as leis trabalhistas para lidar com as realidades trazidas pelas tecnologias emergentes. Empresas precisam estar em conformidade com a legislação vigente, protegendo os direitos dos trabalhadores. A colaboração entre entidades de qualificação profissional e as empresas é essencial para preparar a força de trabalho para as demandas das novas tecnologias e garantir a preservação dos direitos trabalhistas em um ambiente automatizado.

Em resumo, embora as tecnologias avançadas tragam benefícios ao ambiente de trabalho, é fundamental enfrentar os desafios legais e trabalhistas para proteger os direitos dos trabalhadores e manter a conformidade com a legislação em vigor. Dra. Juliane é uma advogada trabalhista renomada, com insights valiosos sobre o tema.

Com mais de uma década e meia de experiência, a Dra. Juliane Moraes tornou-se uma autoridade nacional no campo da saúde no ambiente de trabalho. Sua formação acadêmica é sólida, com graduação pela Fundação Eurípedes Soares da Rocha, Univem, em Marília-SP, e aprimoramento através de cursos de especialização pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (ESA-OAB).

A Dra. Juliane Moraes atua no setor jurídico desde 2008, concentrando sua prática na defesa dos direitos dos bancários, tanto em questões individuais quanto coletivas. Ela é reconhecida por sua contribuição à Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB), trabalhando para garantir os direitos dos profissionais do setor bancário.

Surto de dengue resulta em mais funcionários afastados do trabalho

Os casos de dengue têm aumentado consideravelmente no Brasil, alcançando mais de 2,5 milhões de registros e 923 mortes no primeiro trimestre, estabelecendo a maior incidência da doença desde 2000. Esta situação não é exclusiva do Brasil, tornando-se um surto preocupante no continente americano, com um aumento significativo em comparação com o ano anterior.

Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a dengue apresenta sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. A gravidade da doença tem levado a um aumento nos afastamentos de trabalhadores, de acordo com o especialista em Direito do Trabalho Carlos Nogueira.

Nogueira explica que, quando um funcionário é diagnosticado com dengue, o médico poderá recomendar o afastamento das atividades laborativas. Durante os primeiros 15 dias de afastamento, a empresa é responsável pelo pagamento, e se esse período se estender, a solicitação de auxílio deve ser feita ao INSS.

Devido ao elevado número de municípios afetados pela doença, mais de 450 cidades em 11 estados decretaram estado de emergência. Em Sorocaba, por exemplo, houve um aumento alarmante nos casos, levando à declaração de emergência com ações que englobam a convocação de pessoal para fiscalização e multas para proprietários de imóveis sujos que não realizam a limpeza.

O advogado destaca que os cidadãos têm o dever de manter seus imóveis livres de água parada para evitar a reprodução do mosquito transmissor da dengue. A recusa em seguir as determinações sanitárias pode resultar em infrações e sanções administrativas ou penais, sendo possível até que o Poder Público entre forçosamente nas propriedades para eliminar possíveis criadouros.

Em conclusão, diante da gravidade do surto de dengue, é essencial que haja cooperação da população, das autoridades e das empresas na prevenção e controle da doença, seguindo as orientações médicas e adotando medidas de combate ao mosquito transmissor para garantir a saúde e bem-estar de todos.

Um escritório de advocacia especializado em diversas áreas do direito, como empresarial, civil, de família, sucessões e do trabalho, apresenta soluções jurídicas estratégicas para clientes físicos e jurídicos. O diferencial está na oferta de uma variedade de serviços em um único local, facilitando a comunicação e reduzindo despesas para os clientes.

O escritório conta com divisões especializadas que se destacam por adotar estratégias processuais inovadoras, utilizando tecnologias jurídicas avançadas e a jurimetria. Esta última se refere ao emprego de métodos quantitativos e estatísticos para analisar dados legais e auxiliar na tomada de decisões.

Os serviços são prestados em duas unidades: a matriz, localizada em São Paulo, na Rua Funchal, 573, 5º andar, Vila Olímpia, e a filial na região de Sorocaba, na Av. Gisele Constantino, 1.850, cj 1216, Parque Bela Vista, Votorantim, Iguatemi Business.

DPU e DPSC sugerem suspender projeto que propõe internação involuntária em Santa Catarina

A Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina (DPSC) emitiram uma recomendação para que a cidade de Florianópolis (SC) não adote a internação psiquiátrica como política pública para a população em situação de rua com dependência química.

As defensorias afirmam que a legislação federal não apoia a internação como principal forma de tratamento e que ela deve ser utilizada apenas como último recurso, quando outros tratamentos ambulatoriais não forem efetivos.

A recomendação é de priorizar o tratamento ambulatorial aos indivíduos em situação de rua, com serviços de equipes de atendimento ampliados e a expansão do projeto “Consultório na Rua”. Além disso, as instituições pedem que sejam estruturados serviços de saúde mental no município e que a população seja orientada sobre os programas de tratamento disponíveis.

O documento também alerta para os profissionais de saúde que estejam envolvidos em internações involuntárias determinadas pelo poder executivo local, ressaltando a importância de seguir os requisitos legais para tais internações.

A recomendação foi enviada tanto para a prefeitura quanto para a Câmara de Vereadores de Florianópolis, com o intuito de chegar a um acordo sem a necessidade de judicialização do caso.

No artigo, são apresentados os pontos de vista de duas coordenadoras de núcleos especializados em direitos humanos. Primeiramente, Ana Paula Berlatto Fão Fischer, coordenadora do NUCIDH, expõe suas opiniões. Em seguida, Julia Gimenes Pedrollo, coordenadora do NIJID, também compartilha sua visão.

Proposta para revogar benefício de saída temporária a presos do regime semiaberto é aprovada por comissão do Senado

A Comissão de Segurança Pública do Senado aprovou um projeto de lei que propõe acabar com o benefício da saída temporária para presos condenados. Atualmente, presos em regime semiaberto podem solicitar cinco saídas por ano para visitar a família ou realizar atividades sociais. O projeto segue para votação em plenário.

O relator do projeto na Comissão de Segurança Pública, senador Flávio Bolsonaro, argumentou que o fim da saída temporária é uma medida necessária para reduzir a criminalidade. No entanto, o advogado Leonardo Pantaleão, especialista em Direito e Processo Penal, discorda dessa posição.

Pantaleão destaca que o instituto da saída temporária é importante para a reintegração do preso na sociedade. Em vez de revogar o benefício, ele defende que se invista em aperfeiçoar os critérios de concessão, através de comissões especializadas e análise psicológica individualizada. Ele ressalta que o problema não é apenas a saída temporária, mas a falta de critérios adequados para determinar quais presos podem usufruir desse benefício.

O advogado ressalta também que os presos em regime semiaberto já possuem o direito de trabalhar fora dos presídios, e que a revogação da saída temporária não resolverá o problema. Portanto, é necessário investir em um processo mais criterioso de avaliação para determinar quem realmente pode se beneficiar das saídas temporárias.

Segundo Pantaleão, abolir o benefício da saída temporária seria uma solução simplista por parte do Estado, enquanto a verdadeira solução envolveria aprimorar os requisitos e a análise dos presos, de modo a melhor avaliar sua periculosidade.

Escolhas de Pagamento no BC.Game: Opções Seguras e Flexíveis

O mundo dos jogos online está constantemente evoluindo, e um site em particular tem se destacado nesse cenário. Este cassino online não apenas oferece uma ampla variedade de jogos e entretenimento, mas também apresenta diversas opções de pagamento que atendem às necessidades dos jogadores modernos.

No que diz respeito às opções de pagamento, o site oferece uma variedade de métodos para adequar-se às preferências dos usuários. Entre eles, estão criptomoedas como Bitcoin, Ethereum e Litecoin, cartões de crédito/débito como Visa e MasterCard, e carteiras eletrônicas como Skrill e Neteller.

A inclusão de criptomoedas é especialmente notável, pois a plataforma suporta várias opções diferentes. Isso oferece aos jogadores vantagens como segurança aprimorada, anonimato e transações rápidas. No entanto, para aqueles que preferem métodos de pagamento mais tradicionais, o site também oferece soluções como cartões de crédito e débito.

Quanto à segurança e confiabilidade das transações, o site prioriza esses aspectos. Utilizando tecnologia de criptografia avançada, todas as transações são mantidas seguras. Além disso, a plataforma adota medidas rigorosas para garantir a integridade e a transparência de todas as operações financeiras.

O site também se destaca por sua interface intuitiva, o que facilita depósitos e retiradas para os jogadores. Com uma seção de pagamentos de fácil navegação, os usuários podem escolher o método que melhor se adapte às suas necessidades, garantindo uma experiência de jogo livre de complicações.

É importante ressaltar que os limites de depósito e retirada variam conforme o método de pagamento escolhido. Além disso, é sempre bom estar ciente de possíveis taxas associadas a cada opção. Geralmente, as criptomoedas oferecem maior flexibilidade em termos de limites e menores taxas.

Para qualquer dúvida ou problema relacionado a pagamentos, o site oferece um serviço de atendimento ao cliente eficiente. A equipe de suporte está disponível via chat ao vivo ou e-mail, pronta para ajudar o jogador o mais rápido possível.

No geral, as opções de pagamento oferecidas por este site são diversificadas e adaptadas às necessidades dos jogadores. Tanto aqueles que preferem transações com criptomoedas quanto os que optam por métodos tradicionais de pagamento podem encontrar soluções adequadas.

Hoje em dia, os jogadores são cada vez mais exigentes e buscam experiências de jogo online que ofereçam conveniência, segurança e rapidez em suas transações financeiras. Para atender a essas demandas, uma plataforma inovadora está utilizando uma combinação de métodos tradicionais e criptomoedas. Com essa abordagem equilibrada, esse site se torna um destino de escolha para os entusiastas de jogos online.

Essa plataforma entende que os jogadores modernos querem ter a praticidade de fazer transações financeiras sem complicações. Ao incorporar métodos tradicionais, como cartões de crédito e transferências bancárias, os usuários podem realizar depósitos e saques de forma rápida e fácil. Essas opções tradicionais são conhecidas pela maioria dos jogadores e oferecem uma maneira confiável de movimentar fundos.

No entanto, a plataforma também reconhece o crescente interesse e adoção das criptomoedas. Por isso, incorporou opções de pagamento com essas moedas digitais, permitindo que os jogadores realizem transações de forma mais segura e anônima. Além disso, as criptomoedas também são conhecidas por sua velocidade e eficiência, permitindo transações rápidas e sem a necessidade de intermediários.

A segurança é uma das principais preocupações para os jogadores online, e essa plataforma está totalmente ciente disso. Ao utilizar métodos tradicionais, como transferências bancárias e cartões de crédito, os jogadores podem confiar em medidas de segurança já conhecidas e estabelecidas. Além disso, ao oferecer a opção de pagamento com criptomoedas, a plataforma garante um nível adicional de segurança devido à natureza descentralizada e à criptografia das transações.

Outro benefício dessa plataforma é a rapidez das transações financeiras. Com métodos tradicionais, os jogadores podem precisar esperar dias para que seu dinheiro seja processado e esteja disponível para jogar. No entanto, ao usar criptomoedas, as transações podem ser concluídas quase instantaneamente, permitindo que os jogadores tenham acesso imediato aos seus fundos e possam começar a jogar rapidamente.

Em resumo, essa plataforma inovadora entende as necessidades e desejos dos jogadores modernos. Ao oferecer uma combinação equilibrada de métodos tradicionais e criptomoedas, o site proporciona conveniência, segurança e rapidez em transações financeiras. Se você é um entusiasta de jogos online que valoriza esses aspectos, vale a pena considerar essa plataforma como seu próximo destino de escolha.

Simplificando a gestão de pessoas no RH através da tecnologia no-code – Âmbito Jurídico – Acesso gratuito e de qualidade ao conhecimento jurídico

Mais da metade dos aplicativos serão desenvolvidos com pouco código até 2024, segundo um relatório divulgado pela HCLTech. Essa tendência de investimentos em aplicativos nocode e low code pode trazer benefícios para o setor de Recursos Humanos (RH), especialmente em tempos de trabalho remoto.

No último ano, milhões de brasileiros estavam em trabalho remoto e utilizando aplicativos para realizar suas tarefas, de acordo com a PNAD. Diante disso, as lideranças de RH estão buscando soluções para manter os processos em sincronia com a tecnologia, como a Inteligência Artificial (IA) e a automação de processos.

O uso de soluções no-code no setor de RH traz diversos benefícios, como a automação de etapas do processo de contratação, economizando tempo dos profissionais. Além disso, a criação de aplicativos sem código facilita a experiência de integração dos novos funcionários, aumentando a taxa de retenção e a produtividade.

A automação, utilizando ferramentas no-code, também é recomendada para agilizar processos como a validação de documentos e o fornecimento de credenciais de acesso. Além disso, é possível gerenciar registros, controlar licenças, treinar funcionários e acompanhar o desempenho por meio de aplicativos desenvolvidos sem código. Até mesmo tarefas como controlar ponto e horários, realizar reembolsos e declarar o Imposto de Renda podem ser facilitadas com o uso dessas soluções.

Plataformas no-code permitem que os funcionários validem suas ideias antes de envolver o departamento de TI, estimulando a inovação e aumentando a participação dos colaboradores no processo de criação de novas soluções tecnológicas.

Em resumo, a tendência de desenvolvimento de aplicativos com pouco código traz oportunidades para o setor de RH, que pode se beneficiar com a automatização de processos, maior agilidade e facilidade na criação de soluções tecnológicas para o dia a dia de trabalho.

O setor de Recursos Humanos tem utilizado planilhas para organizar informações, mas a tecnologia no-code tem se mostrado uma alternativa valiosa. A plataforma Jestor conduziu um estudo comparativo entre o uso de aplicativos e planilhas nas tarefas diárias do RH, concluindo que a triagem de currículos é mais ágil e eficiente com a automação proporcionada pelo no-code.

Outro exemplo destacado é a pesquisa de clima organizacional. Sem o auxílio da tecnologia, essa atividade é limitada e pouco interativa. No entanto, com o no-code, ela se torna dinâmica e permite o feedback instantâneo dos funcionários.

Para os profissionais que desejam implementar soluções no-code, existem diversos cursos gratuitos disponíveis no mercado que buscam tornar essa abordagem mais acessível. Portais como No-Code Start-Up, Portal NoCode e ServiceNow oferecem cursos e e-books gratuitos sobre o tema.

A evolução tecnológica impulsionando a produtividade na indústria recentemente – Âmbito Jurídico: acesso ao conhecimento jurídico gratuito e de alta qualidade.

A indústria está em constante crescimento e uma das razões para isso é a integração de tecnologias como a computação em nuvem, internet das coisas e robótica. Essas ferramentas proporcionam flexibilidade e eficiência às empresas.

Um exemplo disso é o sistema MRP (Material Requirements Planning), que permite a gestão eficiente de materiais e recursos, otimizando os processos produtivos. Com ele, é possível rastrear e gerenciar o inventário em tempo real, melhorando a precisão na produção e reduzindo desperdícios.

Outra ferramenta importante é o sistema ERP (Enterprise Resource Planning), que integra informações de diversos departamentos. Um estudo mostrou que a maioria das empresas planeja investir em tecnologias, incluindo aplicativos, sistemas e ferramentas de gestão, com destaque para a segurança digital, atendimento ao cliente e canais de venda online.

A digitalização de processos também confere vantagens competitivas às empresas. Para isso, é necessário ter acesso a informações relevantes coletadas de diversas fontes e sistemas internos. Os sistemas ERP são robustos e capazes de atender a todas as áreas, otimizando a gestão da informação em toda a empresa. Eles oferecem integração de dados, redução de custos e aumento da segurança.

Segundo o IBGE, mais de 8 mil empresas industriais utilizaram tecnologias digitais avançadas em 2021, trazendo benefícios para quase 98% do setor industrial. Essas tecnologias são essenciais para a transformação industrial e o nível de adoção delas está relacionado ao tamanho das empresas.

A pesquisa também apontou que 89,8% das organizações mencionaram como principal vantagem a flexibilidade em processos administrativos, produtivos e organizacionais.

Recentemente, uma pesquisa revelou que 87,6% das empresas que utilizam tecnologias digitais avançadas percebem um aumento na eficiência dos seus processos. Isso se deve aos benefícios de redução de custos, alta produtividade e otimização das decisões.

Além disso, a adoção dessas tecnologias também trouxe melhorias nas relações com clientes e fornecedores (85,5%), aumento na capacidade de desenvolver novos produtos e serviços (75,9%), redução do impacto ambiental (72,1%) e exploração de novos mercados (45,9%).

De acordo com o estudo, cerca de 84,9% das empresas utilizam pelo menos uma das seguintes ferramentas: computação em nuvem, análise de Big Data, inteligência artificial, manufatura aditiva, internet das coisas ou robótica. A computação em nuvem é a mais popular, sendo utilizada por 73,6% das organizações.

A internet das coisas é a segunda mais adotada, conectando objetos usados no dia a dia das empresas à internet (48%). Em seguida, temos a robótica, que foi adotada por 27,7% das indústrias em 2021, a análise de Big Data por 23,4% e a manufatura aditiva por 19,2%. A inteligência artificial ficou em quinto lugar, sendo adotada por 16,9% das empresas pesquisadas.